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Portô Portér

Criada em 2015 por César Lopes, a pequena escola circense Portô Portér — localizada em Perdizes, São Paulo — recebe alunos de todas as idades, e tem como principal missão educar, exercitar e desenvolver através da educação física e do saber circense.

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Conheça a Portô Portér,
pequena escola circense em São Paulo

A arte que encanta crianças, adolescentes e adultos há várias gerações chegou ao Brasil por volta de 1830 com famílias vindas da Europa e ocupa grande espaço na tradição cultural do país. Uma arte que até hoje traz magia por onde passa, precisa, antes das brilhantes aparições nos palcos, de uma grande preparação nas escolas de circo, onde tudo começa. 

Criada em 2015, a pequena startup teve início na ONG Projeto Integração Parque Villa Lobos e já chegou a atender mais de 2 mil jovens e crianças na missão de ensinar arte circense e educar através dos exercícios praticados no dia a dia. A Portô Portér participa e já participou de grandes espetáculos, como o Espetáculo Varizes Do Samba - Marchinhas de carnaval. 

César Fabiano Lopes, fundador da escola Portô Porter, é formado em Educação Física e possui uma especialização em Inovação Tecnológica pela USP, e conta com sua excelente experiência, tanto acadêmica quanto prática, para inspirar e instruir seus alunos no trapézio.  

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A escola recebe alunos de todas as idades: “Aqui a gente brinca, que é do mamando a caducando", diz César. Além dos alunos mais velhos com problemas de locomoção, a escola circense também recebe pequenos alunos, que ainda estão aprendendo a andar:  “A gente já recebeu muitas crianças com problemas de fala e com problemas no trabalho psicomotor e, depois de entrar aqui, começaram a se desenvolver melhor”.

Além de prepará-los para futuros espetáculos, a escola também trabalha ajudando no condicionamento físico de seus alunos. "Eu tinha um aluno que morava em um duplex e tinha 70 anos.  Ele possuía alguns problemas e não subia no duplex. Em alguns dias de aula, ele tomou coragem e começou a subir no andar de cima do apartamento. Depois de um tempo, ele começou a mandar foto indo na piscina, fazendo churrasco com os amigos e tal…”

DIFICULDADES DO CIRCO NO PERÍODO DE PANDEMIA

Em 11 de Março de 2020, foi decretado pela OMS a pandemia de COVID-19 e, no dia 20 de Abril do mesmo ano, foi decretado o primeiro lockdown (medida preventiva obrigatória que consiste no bloqueio total), e com isso muitas pessoas foram afetadas, inclusive os cidadãos que vivem da arte circense. Malabaristas, palhaços, mágicos, donos e professores de circo passaram por grandes períodos críticos devido ao isolamento para combater a COVID-19;  então, como uma alternativa para lidar com a situação e driblar as crises, César criou o “Baralho Fitness”, que tem um método de treinamento organizado em cartas com movimentos de ginástica. Além disso, César abriu um curso de preparação física que vendia na Hotmart durante o período da pandemia. ​

Devido às medidas de isolamento contra o avanço da nova doença, muitos artistas precisaram de doações para sobreviver. “A parte cultural artística de se apresentar foi terrível. Os editais de apoio do governo só vieram aparecer no fim da pandemia. Os artistas de circo não estavam no fim da fila… Nem na fila eles estavam, mesmo com as campanhas que a gente fazia. Realmente o público circense passou fome, a ponto da gente fazer campanha de doações de cesta básica”, relata César. 

CRIATIVIDADE DENTRO E FORA DOS PALCOS

Além das aulas que dá aos seus alunos, César utiliza também de sua criatividade para criar objetos voltados para a arte circense: “Isso pra mim é um lugar de consolidar as criações, tirar do campo das ideias e realizar. Aqui é um onde consigo lugar de realizar processos e métodos”

Para César, a escola tem uma importância muito grande, pois, além de ajudar seus alunos e levá-los aos palcos, é lugar onde consegue realizar e por em prática suas criações, e, claro, fazer o que gosta: “Isso pra mim é o que me deixa saudável, onde eu posso melhorar o mundo, né? É um lugar real”.

Produção:
Pauta: Bruna Arielle | 
Entrevista e reportagem: Danielly Maia da Silva | Edição, fotos e vídeos: Lilian Rozati

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