

CIRCENSES

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Foto: arquivo pessoal / @fabianasiqueiramina

Fabiana Mina
Conheça a história de Fabiana Siqueira Mina que, ao começar a estudar teatro na adolescência, foi convidada para fazer uma aula experimental de circo e se apaixonou pela arte circense.

Fabiana, logo no início de sua adolescência, aos 13 anos, começou a se interessar pela área artística. Com facilidade para se expressar e pelo jeito simpático e engraçado, começou a chamar a atenção de seus amigos na escola, que costumavam dizer “Fabi, você deveria fazer teatro. Você leva jeito”.
Certa vez, um amigo de Fabiana lhe convidou para um curso de teatro, na Casa de Cultura de Carapicuíba, e foi a partir daí que ela teve certeza do que fazer em sua vida. Pouco tempo depois, a artista foi convidada a fazer uma aula experimental de circo, e, depois da primeira aula, se apaixonou pela arte circense e nunca mais a largou.


Inicialmente, Fabiana começou com os tecidos, mas depois deixou de lado por achar difícil, e então começou a treinar a lira, aparelho circense que se assemelha a um bambolê, e, conforme foi se aperfeiçoando nessa área, voltou a praticar com o tecido e conseguiu ter um desenvolvimento melhor. Depois disso, veio a corda indiana e os trapézios em fixo, foram esses os primeiros números que ela criou e apresentou dentro das atividades de circo.
Após a sua primeira aula experimental, Fabiana teve que lidar com certa resistência por parte de seu pai. Ao terminar o colegial, Fabiana começou a fazer um curso profissionalizante de teatro, mas seu pai só enxergava o teatro como um hobby: “Tá, você vai estudar teatro, mas depois vai fazer faculdade do quê?”, dizia o pai de Fabiana.
Inicialmente, Fabiana começou com os tecidos, mas depois deixou de lado por achar difícil, e então começou a treinar a lira, aparelho circense que se assemelha a um bambolê, e, conforme foi se aperfeiçoando nessa área, voltou a praticar com o tecido e conseguiu ter um desenvolvimento melhor. Depois disso, veio a corda indiana e os trapézios em fixo, foram esses os primeiros números que ela criou e apresentou dentro das atividades de circo.
Após a sua primeira aula experimental, Fabiana teve que lidar com certa resistência por parte de seu pai. Ao terminar o colegial, Fabiana começou a fazer um curso profissionalizante de teatro, mas seu pai só enxergava o teatro como um hobby: “Tá, você vai estudar teatro, mas depois vai fazer faculdade do quê?”, dizia o pai de Fabiana.
Ouça:

Mesmo com a falta de apoio do pai, Fabiana não se incomodou e continuou com suas aulas circenses e teatrais, até que um dia finalmente viu a opinião de seu pai mudar: “Mal sabia ele que já existia essa palhaça dentro de mim. Tinha o apoio da minha mãe, dos irmãos, dos meus amigos. Mas tinha um apoio meio nariz torcido do ‘Papis’, que lógico, quando ele foi ver a minha primeira apresentação dentro de um circo, saiu emocionado, me deu os parabéns. Quando eu comecei a ganhar o primeiro cachê com o circo, ele não acreditou. Eu mostrei, nota por nota. Eu ganhei numa apresentação de tecido o que às vezes um pai de família não ganha no mês. Então, ele começou a abrir os olhos e a falar: 'Nossa, como a minha filha pode ganhar dinheiro e se sustentar com isso?’. Foi quando ele começou a mudar”, conta Fabiana.
Atualmente, aos 46 anos, Fabiana é casada e tem uma filha de 4 anos, a Maria Dandara. Seu marido é comerciante e trabalha com artes, além de ser vocalista de uma banda em Osasco.
Sua filha, mesmo com a pouca idade, já tem o hábito natural de pintar, dançar e se pendurar no tecido sem que ninguém insista, pois isso já faz parte do seu cotidiano. Apesar de no circo tradicional, todos os ofícios serem passados de pai para filho, Fabiana vai deixar Maria Dandara livre para escolher ser o que quiser, e lhe dar todo apoio em cima de sua decisão.
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Fotos: arquivo pessoal / @fabianasiqueiramina
PRODUÇÃO:
PAUTA: LUAN SILVEIRA | ENTREVISTA: GABRIEL ARANTES | REPORTAGEM: MARCOS VINÍCIUS FRANÇA | EDIÇÃO: DANIELLY MAIA